Lógica Darwinista 101 - Por que lutar contra o aquecimento global?

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Por que lutar contra o aquecimento global? Particularmente, evolucionista [TGE] de carteirinha que fui na vida, eu não vejo razão para o alarmismo apocalíptico [gulp, é quase como cometer um assassinato, não é mesmo Darwin?] que é feito em relação ao aquecimento global e suas terríveis conseqüências.

Vou ser irônico e sarcástico aqui com a Nomenklatura científica e a Grande Mídia tupiniquins [êta turminha mal-informada e mal-intencionada], mas da perspectiva neodarwinista, paradigma científico reinante na Academia [mas me informaram que já está no forno uma nova teoria da evolução pós-moderna], eu não vejo nenhum problema, do ponto vista evolutivo, com as supostas catástrofes apocalípticas do aquecimento global.

Razões? Se somente alguns indivíduos sobreviverem, não serão eles os indivíduos mais aptos para prosseguirem com o pool genético humano? E se todos os humanos morrerem? E daí? Qual é o problema moral disso? A ciência não lida com aspectos morais. Afinal de contas, a evolução é um processo cego e aleatório que não teve o ser humano em mente. Mais alguns milhões ou bilhões de anos, a fita da evolução pode ser rebobinada outra vez e teremos na Terra algumas outras formas de vida que a evolução [que é mais inteligente do que nós] que somente a maravilhosa obra do acaso é capaz de produzir.

Por uma questão de Lógica Darwinista 101 >– lutar contra o aquecimento global é lutar contra o acaso e a necessidade, e não dar a chance que o relojoeiro cego de Darwin, inconsciente e inconseqüente realize a sua prodigiosa obra evolutiva que tanto nos maravilha e deixa abespinhados [consulte o dicionário].

Sejamos coerentes com Darwin – nós não devemos lutar contra o aquecimento global, pois fazendo assim nós estamos tirando da evolução a sua única grande oportunidade de ser demonstrada empiricamente verdadeira num laboratório de escala global. E esperarmos bilhões de ano para uma nova e surpreendente epifania evolutiva.

Fui, indignado com esses ecochatos que nada entendem de evolução, e com as nações mais secularizadas como as maiores responsáveis pelo maior índice de emissão de gases tóxicos em nossa nave mãe.