O design inteligente em ação no DNA

segunda-feira, janeiro 15, 2007

O ceticismo é salutar em ciência. Sem ceticismo não há ciência. Eu diria, não somente em ciência, mas em todas as áreas e situações da vida certa dose de ceticismo salutar vale a pena. Eu tive um professor de Filosofia nos Estados Unidos que disse certa vez: “O cético é aquele que tenta aplaudir usando apenas uma das mãos”. Quer dizer, é impossível ser totalmente cético sem cair no erro do solipsismo. Ser cético globalizado, total, é uma incoerência lógica – ele(a) não consegue ser cético(a) do seu próprio ceticismo.

A biologia moderna é uma ciência de informação, e o gradualismo darwiniano não consegue explicar a origem da informação complexa especificada do DNA. Não consegue explicar um ‘simples’ flagelo bacteriano... Ora, se a evolução ocorre nos níveis moleculares, e o darwinismo sequer consegue explicar isso, está mais do que na hora de os nossos céticos exercitarem um pouco de ceticismo salutar em relação às especulações transformistas de Darwin.

Guardando-se as devidas limitações do conhecimento da época, Darwin era completamente ignorante dos atuais avanços em biologia molecular. Aliás, hoje, qualquer aluno aplicado do ensino médio sabe mais Biologia do que Darwin. Se soubesse o que hoje nós sabemos, talvez ele elaborasse outra teoria da evolução. Contudo, é inadmissível a ignorância de alguns céticos pós-modernos nesta questão.

Vide uma pequena amostra de design inteligente em ação no DNA.

http://www.youtube.com/watch?v=Pj9cdVeIntY&eurl=

[Obrigado, Mike Gene, um dos gigantes: http://telicthoughts.com/dna-packaging-and-replication ]

Em tempo, alguns céticos confundem o ‘ceticismo’ como sendo instrumento heurístico de uma descrição ‘secularizada’ da realidade. Meninos de Darwin, isso não é ‘scientia qua scientia’, isso é IDEOLOGIA – doença infantil do solipsismo!

Já está mais do que na hora de alguns céticos aqui em Pindorama serem um pouco mais racionais e ‘céticos’ em relação ao seu solipsismo, oops, ceticismo doentio.

* Solipsismo em reles português é 'olhar para o próprio umbigo' e pensar que isso é a realidade total...