Uma lição magistral de jornalismo científico

sábado, abril 28, 2007

Eu fiz uma busca no Google sobre o “Lúcio”, oops a “Lucy” [a Nomenklatura omite o verdadeiro sexo daquele fóssil de Australopithecus afarensis ‘batizado’ como fêmea quando era macho] e quase não acreditei.

Gente, o jornal O Globo deu uma lição magistral de jornalismo científico na Folha de São Paulo: publicou online no dia 16/04/2007 sobre a pesquisa que 'Lucy' não é ancestral direto dos humanos modernos.

O bordão da FSP
“Não dá para não ler” deve ser passado imediatamente para O Globo. Razão? Só aquele jornal teve a coragem de publicar, ainda que para um universo muito pequeno − pessoas com acesso à Internet − e horário inusitado [17:05] o que parte da Grande Mídia tupiniquim não teve coragem ou não quis publicar: um dos ícones da evolução foi para a lata do lixo histórico.

Agora, mais do que nunca, fica patentemente demonstrado que o fato, Fato, FATO da teoria geral da evolução [um
Australopithecus afarensis se transformar em antropólogo] não é assim nenhuma Brastemp, nem tão certo como a esfericidade da Terra, de não ser o centro do universo, nem a certeza científica da lei da gravidade como vem afirmando a Nomenklatura científica há muitas décadas.

Depois desse “furo” jornalístico de O Globo, eu queria ver a cara do Claudio Angelo, editor de ciências da FSP: ele me sugere ler livros com idéias ultrapassadas e não substanciadas pelas evidências, perdeu grande oportunidade de sair na frente com a publicação do “contraditório” conforme sugerido pelo seu ex-ombudsman Marcelo Beraba. Ma con Darwin, va bene, é tutti cosa nostra!

Globo, oops Folha de São Paulo, o povo não é bobo!

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