Papel do advogado do Diabo do Design Inteligente

sexta-feira, outubro 19, 2007

Com toda sua licença, este blogger vai sair um pouco da sua linha editorial e vai lançar mão aqui do papel de um advogado do Diabo, i.e., vou usar o escrito de um crente de concepção religiosa para defender o Design Inteligente. Razão? Ué, se os darwinistas podem lançar mão deste expediente maroto, por que eu não? Lembre-se dos garotos-propaganda, advogados do Diabo de Darwin − Kenneth Miller (católico deísta) e Francis Collins (protestante deísta).

Então agüenta firme que aqui vem chumbo grosso de um religioso que já foi extremamente poderoso, esteve envolvido no escândalo de espionagem de Watergate durante o governo de Richard Nixon, foi condenado a 10 anos de cadeia, para fazer o papel de advogado do Diabo defendendo a teoria do Design Inteligente: Chuck Colson.



O que o darwinismo não pode fazer

O limite da evolução

19 de outubro de 2007

O movimento do design inteligente (DI) tem sido acusado de um punhado de coisas ao longo dos anos. Entre a mais suave daquelas acusações é a de que o DI é apenas religião mascarando-se como ciência.

Quem quer que possa pensar isso seriamente, não está prestando atenção. O design inteligente, conforme definido pelo Discovery Institute, ensina simplesmente “que certas características do universo e das coisas vivas são melhor explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não dirigido [aleatório] tal como a seleção natural.” Pronto, é isso. Nem tenta definir ou descrever aquela causa. A maioria dos cientistas que endossa o design inteligente acredita em alguma forma de evolução. E alguns deles nem são crentes na Bíblia — eles são secularistas. Eles acreditam simplesmente que o darwinismo não tem todas as respostas, especialmente sobre como a vida se originou. (Darwin mesmo nunca presumiu certeza sobre isso.)

Bem, com a publicação do Segundo livro de Michael Behe, há pouca desculpa para quem quiser permanecer ignorante sobre o que o design inteligente é na verdade. Behe, talvez você se lembre, é professor de ciência biológica [sic, Behe é professor de Bioquímica] da Lehigh University que sacudiu o mundo científico quando publicou o livro “A Caixa Preta de Darwin” [Rio de Janeiro, Zahar, 1997] há mais de uma década atrás. Agora ele escreveu o The Edge of Evolution: The Search for the Limits of Darwinism [O Limite da Evolução: a busca dos limites do darwinismo. (Mariana Zahar, vamos menina, coragem, publique este livro!] Behe não deixa dúvida sobre sua crença na seleção natural. Ele vai até muito mais além do que muitos de nós, inclusive eu, ao declarar sua crença na tese da ancestralidade comum.

Em resumo, ele está mais do que desejoso de reconhecer uma base comum com os evolucionistas. Tudo o que ele está tentando mostrar aqui é que há certas coisas que o darwinismo não pode responder. Mas até por isso ele é atacado verbalmente. O jornal New York Times mostrou ao livro de Behe o maior desrespeito ao designer alguém que publicamente discordou dele, e denunciou interesse em fazer a resenha: o veemente “antiteísta” Richard Dawkins, de todas as pessoas. Isso basta pela objetividade do jornal New York Times. Isso seria aproximadamente o equivalente para o jornal New York Times pedir que eu fizesse a resenha de um dos livros de Dawkins. Sem chance.
Naturalmente, Dawkins acusa Behe de fazer exatamente o que ele não faz: Isto é, ele sugere que Behe afirma que onde a evolução alcançou os seus limites, “Deus precisa se intrometer para ajudar.”

Behe não faz nada disso. O que ele faz é fornecer uma série de estudos de casos, tais como o vírus da malaria, o vírus da AIDS, e o sistema imunológico humano, e demonstra que a evolução fez e não fez por eles. Por exemplo, ele mostra que, embora as células humanas evoluíram de muitas maneiras para combater a malária, muitos humanos ainda são vulneráveis a ela — e em alguns casos, aquelas células humanas eram até muito mais piores do que eram antes. Isso significa que a evolução nem sempre é progressiva como os darwinistas gostariam que nós acreditássemos. Conforme Behe afirma, o que Dawkins e outros têm chamado de uma “corrida de armas” é realmente muito mais parecido com “guerra de trincheira”, liberando forças que podem provocar danos aos organismos tão facilmente quanto pode ajudá-los. Dessa maneira, a evolução tem seus limites.

Eu sugiro que você ignore as forças que querem suprimir toda a dissensão, e dê uma olhada no livro The Edge of Evolution do Behe. [Nota deste blogger: você pode comprá-lo aqui. Há vários exemplares bem à vista no terceiro piso no Conjunto Nacional na Av. Paulista]. Mesmo que você não concorde com tudo no livro, como eu não concordo, você não precisa seguir a linha darwinista de que tudo que você discorda deve ser reprimido. Ouse pensar por si mesmo. Você pode até aprender aquilo que os darwinistas e os antiteístas não querem que você saiba.

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Advogado do Diabo, quem diria, aqui no blog científico # 1 do Brasil [e né, não??? Quase 80.000 visitantes em menos de 2 anos, sendo 11 em cada 10 darwinistas!!! Claudio Angelo, quando é que o caderno Mais! vai me entrevistar???].

Em palestra que dei sobre o design inteligente lá em Fortaleza em agosto deste ano, eu disse, porque havia um darwinista presente que tinha me abordado antes querendo saber onde está a sede do NBDI e quantos professores e alunos de graduação e pós-graduação defendem o DI no Brasil, que se existir o inferno, e eu for convidado para dar uma palestra defendendo o design inteligente, lá eu irei. Com o maior prazer!

NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:

Você conhece alguma ONG darwinista que tenta recuperar os criminosos e ajuda suas famílias enquanto o parente está preso? Eu não conheço nenhuma. Afinal de contas, os darwinistas são coerentes com a sua ideologia materialista: a evolução não tinha o ser humano em mente, e como meros acidentes evolutivos, nós somos nada mais nada menos do que tão-somente um animal como outro qualquer.

Após 10 anos de cadeia, Chuck Colson fundou uma ONG assim. Clique aqui. Creio que existe algo similar no Brasil.