O grande erro de Darwin que a Nomenklatura científica reluta em admitir e desistir

terça-feira, janeiro 20, 2009

O grande erro de Darwin — Gradualismo

Por DaveScot

O grande erro no livro Origem das Espécies [de Darwin] que os darwinistas não admitirão é o gradualismo. Darwin explicou que de acordo com sua teoria nós devemos esperar observar uma continuidade de espécies vivas cada uma com a mais leve das variações entre elas. Ele postulou que nós não observamos isto porque as espécies mais aptas dominam e as variantes levemente imperceptíveis se extinguem deixando espécies que são plenamente características do seu tipo o que então torna possível a classificação taxonômica por aquelas características. Isso se encontra no título completo na última parte — “A preservação de raças favorecidas”.

Isso deixou Darwin explicando o registro fóssil que é, indiscutivelmente, um registro de saltos. As espécies no registro fóssil aparecem abruptamente com a característica plena de seu tipo, continuam imutáveis em média por uns 10 milhões de anos, e depois desaparecem tão abruptamente como surgiram. Darwin invalidou isso dizendo que o registro fóssil era incompleto e que, quando fosse mais bem explorado, as pequenas variações imperceptíveis que cumulativamente resultou na emergência de novas espécies seriam visíveis. Cento e cinquenta anos de busca por fósseis não revelou o que Darwin pensou que seria revelado. Alguns cientistas ainda afirmam que o registro fóssil é incompleto. A admissão cândida de Stephen Gould (“o negócio secreto da paleontologia” é que isso falha no apoio da teoria sobre a qual está baseada) e a elaboração da teoria do equilíbrio pontuado é, talvez, a mais famosa tentativa de salvar o gradualismo.

Nenhum dos darwinistas que eu conheço ou leio dá algum crédito ao saltacionismo. A razão por que é que o salto implica em embutimento anterior [de informação genética]. Como uma espécie mudaria dentro de algumas gerações em algo taxonomicamente diferente? Todas as novas características que distinguem as novas espécies devem ter estado presente no predecessor se elas foram expressas tão rapidamente. A mutação randômica [MR] e a seleção natural [SN], através de um processo tedioso de acerto e erro, levam muito tempo para gerar novos caracteres.

Na verdade, esta insuficiência [do darwinismo] encontra-se na parte fundamental do Design Inteligente. O dilema de Haldane está bem vivo. Somente um agente inteligente tem a capacidade de planejar para o futuro. A agência inteligente é proativa e essa proatividade é que a distingue da MR+SN. A MR+SN é reativa no que pode “aprender” da experiência passada, mas não pode planejar para as contingências do futuro que não tenha experimentado no passado.

A minha posição, que não tem mudado há vários anos, é que a filogênese foi uma sequencia planejada. A descendência comum de um ancestral ou de alguns ancestrais começando há alguns bilhões de anos atrás tem esmagadora evidência em seu favor.

Contudo, o gradualismo não tem evidência esmagadora. O gradualismo na evolução sobrevive até hoje porque a única alternativa é o design inteligente. O gradualismo não sobrevive pelo peso da evidência, mas antes, pela crença bem defendida do naturalismo filosófico por um número esmagador de praticantes de biologia evolutiva.

Como Richard Dawkins escreveu famosamente “Embora o ateísmo pudesse ter sido logicamente possível antes de Darwin, Darwin tornou possível ser um ateu intelectualmente realizado.” Estas pessoas estão se apegando ao gradualismo como dogma religioso porque dizer que isso está errado é o mesmo que alguém desistir de sua religião.