Os evolucionistas reconhecem a validade científica do modelo criacionista para corroborar o fato, Fato, FATO da evolução

sexta-feira, junho 18, 2010

Gente, eu nem sei como começar esta postagem. Como é que está o seu coração? A sua pressão alta? Tudo em paz? Nenhum problema que lhe cause incômodo na sua saúde? De bem com a vida? Então prepare-se para ficar sabendo de uma pesquisa feita por um evolucionista que vai tirar o sono dos mandarins da Nomenklatura científica: o pesquisador utilizou o modelo criacionista (dizem que não é ciência, capice?) para corroborar o fato, Fato, FATO da evolução.

Durma-se com um barulho desses. Darwin uma hora dessas já esconjurou este cara para os quintos do inferno epistêmico. A tropa de choque da KGB da Nomenklatura científica, os revisores por pares (peer-reviewers é très chi chérie, très chic) vai ter que se explicar: como é que permitiu a publicação de uma pesquisa em que o modelo criacionista (não foram nem as teses naturalistas do Design Inteligente) fosse utilizado como um fator de corroboração do fato, Fato, FATO da evolução? Posso ouvir daqui os impropérios (censurados) de Dawkins e da Galera dos meninos e meninas de Darwin. E eu rachando de rir feito uma taquara rachada.


Ué, desde quando pseudociência corrobora ciência? Ah, vai ver que o fato, Fato, FATO da evolução seja pseudociência e o modelo criacionista se encaixou como luva de pelica. Pereça tal pensamento, mas este cara está na letra F, mas não é de feliz não, nas mãos da Nomenklatura científica: Deus corroborando Darwin!!! Cruz, credo!!!

Caracas, mano, eu nem sei como é que eu vou agora, sei lá pensando, que deu a louca nos evolucionistas. Darwin, quem diria, nas mãos do Criador. Argh, isso é como cometer um holocausto epistêmico cósmico! Na vastidão dos multiversos, per omnia seculum seculorum!!!

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Journal of Evolutionary Biology

Early View (Articles online in advance of print)

Published Online: 17 Jun 2010

Journal compilation © 2010 European Society for Evolutionary Biology


Using creation science to demonstrate evolution: application of a creationist method for visualizing gaps in the fossil record to a phylogenetic study of coelurosaurian dinosaurs

P. SENTER

Department of Natural Sciences, Fayetteville State University, Fayetteville, NC, USA
Correspondence to Phil Senter, Department of Natural Sciences, Fayetteville State University, 1200 Murchison Road, Fayetteville, NC 28301, USA.
Tel.: +1 910 672 1304; fax: +1 910 672 1159; e-mail: psenter@uncfsu.edu

Archaeopteryx • baraminology • classic multidimensional scaling • Coelurosauria • creationism • creation science • Theropoda

ABSTRACT

It is important to demonstrate evolutionary principles in such a way that they cannot be countered by creation science. One such way is to use creation science itself to demonstrate evolutionary principles. Some creation scientists use classic multidimensional scaling (CMDS) to quantify and visualize morphological gaps or continuity between taxa, accepting gaps as evidence of independent creation and accepting continuity as evidence of genetic relatedness. Here, I apply CMDS to a phylogenetic analysis of coelurosaurian dinosaurs and show that it reveals morphological continuity between Archaeopteryx, other early birds, and a wide range of nonavian coelurosaurs. Creation scientists who use CMDS must therefore accept that these animals are genetically related. Other uses of CMDS for evolutionary biologists include the identification of taxa with much missing evolutionary history and the tracing of the progressive filling of morphological gaps in the fossil record through successive years of discovery.


Received 28 April 2010; revised 13 May 2010; accepted 14 May 2010
DIGITAL OBJECT IDENTIFIER (DOI)10.1111/j.1420-9101.2010.02039.x

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