Genética de especiação: limites e promessas

segunda-feira, novembro 22, 2010

Speciation genetics: Limits and promises


Author: Karrenberg, Sophie

Source: Taxon, Volume 59, Number 5, October 2010 , pp. 1404-1412(9)

Publisher: International Association for Plant Taxonomy

Abstract:

Many central questions on speciation genetics such as the nature of genetic changes involved and the role of selection in speciation have been under prolonged and intense debate. The development of massively parallel sequencing and increased cooperation among ecological, population and molecular geneticists, offer the promise to find answers to these questions. However, there currently is evidence for the involvement of many different factors and processes in speciation, with their relative importance unresolved. Processes implicated in speciation include not only geographic isolation and structural change through small-effect mutations, but also regulatory mutations, copy number variation and chromosomal rearrangements, as well as scenarios of divergence-with-gene-flow and evolution through genetic conflict. In this review, I summarize current views and persistent limitations in speciation genetics, explore two promising research approaches in this field and end with an overview on current and expected progress in plant speciation genetics.


Keywords: MUTATION; REPRODUCTIVE ISOLATION; SELECTION; SPECIATION

Document Type: Research article

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Darwin, o homem que teve a maior ideia que toda a humanidade já teve -- a evolução através da seleção natural entre n mecanismos evolucionários (de A a Z), na sua opus magna Origem das Espécies, nem chegou a explicar o que o título do livro se propôs explicar -- a origem das espécies. Pior do que isso, o livro que é tido e apregoado como tendo revolucionado o conhecimento biológico e colocado finalmente as bases científicas da Biologia, nem sequer chegou explicar as variações. Mayr disse que o Origem das Espécies era um livro confuso e que Darwin não entregou o que o título diz: a origem das espécies.

Bem, 150 anos e a comunidade científica ainda está em trevas sobre o que é uma espécie. E o debate é, segundo Karrenberg, intenso e prolongado. Razão disso: Many central questions on speciation genetics such as the nature of genetic changes involved and the role of selection in speciation. 

É por essas e outras que eu chamo a biologia evolucionária de Alquimia. Ainda vai chegar ao status de ciência: a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que não pode ser selecionista, tem a faca na mão para cortar, mesmo que parcialmente, o nó epistêmico do Mysterium tremendum: a origem das espécies, que Darwin PENSOU ter resolvido, mas acertou somente no varejo e errou no atacado evolucionário.


Ah, ia me esquecendo: a autora destaca os limites e as promessas. Traduzindo em graúdos -- as promessas são notas promissórias epistêmicas que, dificilmente, serão resgatadas.