Evolução será tema de Escola São Paulo de Ciência Avançada

quarta-feira, março 21, 2012

21/03/2012

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Cerca de 80 estudantes e pesquisadores do Brasil e do exterior se reunirão em Ilhabela (SP), entre os dias 19 e 31 de agosto, para interagir com alguns dos principais especialistas do mundo nas mais diversas áreas da Biologia Evolucionária.

A
1ª Escola São Paulo de Ciência Avançada – Evolution (SPSAS-Evo, na sigla em inglês) será organizada conjuntamente pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Estudantes de todo o mundo interessados em participar poderão se inscrever até o dia 9 de abril. Os participantes receberão financiamento para passagens aéreas, transporte terrestre, alojamento, refeições e material de curso.





Evento promovido em conjunto por USP, Unesp e Unicamp será realizado em agosto, em Ilhabela. Objetivo é promover interação de dezenas de estudantes com alguns dos principais especialistas mundiais em diversos aspectos dos estudos sobre evolução (Wikipedia)



O evento, realizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade de apoio da FAPESP, incluirá uma série de conferências sobre os últimos avanços na área de Evolução, discussões organizadas na forma de estudos dirigidos e sessões de apresentação de pôsteres.
De acordo com o coordenador da SPSAS-Evo, Antonio Carlos Marques, professor do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências (IB) da USP, um dos objetivos centrais do evento é discutir os avanços recentes nas pesquisas sobre evolução em seus vários aspectos.

Os temas permeiam praticamente toda a ciência da biologia, de abordagens “micro” como desenvolvimento evolutivo – que estuda a trajetória de uma espécie isolada na evolução – até campos “macro” como a biogeografia, que busca compreender como a biota se distribui no globo. [Nota do blogger 1: não entendi estas redefinições de microevolução e macroevolução]

“A Evolução é a área que conecta e justifica toda a biologia, uma vez que a diversidade biológica é, em última instância, o resultado final de um processo evolutivo desenvolvido ao longo de centenas de milhões de anos. Portanto, a Evolução permeia toda a biologia, por perspectivas que vão da genética e da fisiologia dos organismos até o estudo de sua distribuição geográfica”, disse Marques à Agência FAPESP. [Nota deste blogger 2: sendo a Biologia Evolucionária uma ciência histórica, mais rigor e ceticismo nesta ciência é condição sine qua non para realizá-la com ceticismo salutar, cum grano salis. Mas não é isso que se vê: a evolução (entenda-se macroevolução é um fato, Fato, FATO aceito a priori].

A SPSAS-Evo procurará contemplar esses vários aspectos dos estudos evolutivos. Para isso, foram convidados docentes das mais diversas áreas de pesquisa. “Dos 14 professores que ministrarão conferências, oito são estrangeiros e seis brasileiros. Todos eles são pesquisadores líderes em suas áreas, com contribuições científicas da mais alta relevância e de alcance mundial”, contou Marques.

O tema da Evolução será enfocado em três módulos principais, de acordo com Marques: “Microevolução”, “Macroevolução” e “Abordagens integradas”. A microevolução tem uma abordagem em nível populacional, com uso de ferramentas genéticas. A macroevolução trata de estudos evolutivos operando acima do nível das espécies.

As abordagens integradas, por sua vez, unem os aspectos “macro” e “micro”, usando elementos da genética, da biologia molecular, da geologia e da química a fim de levantar questões fundamentais para o paradigma evolucionário. [Nota deste blogger 3: no contexto de justificação teórica???]

“Teremos 80 estudantes, sendo 60 pós-graduandos, 10 graduandos e 10 pós-doutorandos. Pelo menos metade do grupo será proveniente de outros países. Optamos por reunir integrantes dos três níveis para gerar um processo de integração, no qual os mais graduados serão confrontados com a necessidade de transmitir seu conhecimento para os demais”, explicou Marques.

Pesquisadores visitantes

Os três módulos, de três dias cada um, serão intercalados por visitas a algumas das mais importantes instalações paulistas de pesquisa na área de Evolução. Ilhabela, segundo Marques, está em uma localização estratégica para que os participantes tenham uma experiência de imersão e, ao mesmo tempo, possam conhecer os equipamentos e parques existentes no litoral norte do estado, incluindo o Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP.

“O Cebimar tem instalações com condições excelentes de pesquisas e hoje inclui vários projetos de alto nível científico. Estamos também tratando com o Instituto Oceanográfico da USP uma possível visita ao Alpha Crucis, o navio oceanográfico comprado pela FAPESP que já está a caminho do Brasil”, disse Marques.

Paralelamente às atividades de campo, haverá trabalhos em grupo no formato de estudos dirigidos, seminários, conferências e mesas-redondas com participação dos palestrantes.

“Teremos ainda de seis a nove convidados, que serão pesquisadores paulistas de excelente nível na área de estudos evolutivos. Eles terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos e seus laboratórios para os estudantes e para os professores convidados”, disse Marques.

Uma das intenções da escola é trazer estudantes e pesquisadores estrangeiros interessados em atuar no Brasil em projetos de pesquisa sobre Evolução. De acordo com Marques, vários aspectos contribuem para que São Paulo seja atraente para os pesquisadores da área.

“Com o apoio das agências de fomento como a FAPESP, tivemos a oportunidade, em São Paulo, de criar uma excelente estrutura de pesquisa. Além disso, temos uma massa crítica de pesquisadores [Nota deste blogger 4: Por favor, alguém me apresente esses pesquisadores críticos de Darwin. Não conheço nenhum aqui no Brasil!!! Ou eu estou delirando???] e docentes de altíssimo nível produzindo trabalhos relevantes. Por fim, temos em território paulista um fantástico laboratório natural de evolução, com matas, cerrados e uma imensa extensão oceânica”, disse.

A comissão científica que coordena o evento inclui, além de Marques, os professores Marcello Simões, da Unesp em Botucatu (SP), e André Freitas, da Unicamp. Além do financiamento da FAPESP, a SPSAS-Evo tem uma série de apoios institucionais, de acordo com Marques: IB-USP, Instituto de Biociências da Unesp em Botucatu, Instituto de Biologia da Unicamp, Cebimar e Núcleo de Pesquisas em Biodiversidade Marinha da USP (NP-Biomar).

Mais informações:

www.ib.usp.br/zoologia/evolution

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NOTA DESTE BLOGGER:

Vão considerar a falência epistêmica da hipótese da árvore da vida (descendência com modificação)? Não??? Mas e a massa crítica de pesquisadores??? E outras áreas onde a teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários não é corroborada no contexto de justificação teórica? Não vão abordar??? Nem vão mencionar que vem aí uma nova teoria geral da evolução? A SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que não sera selecionista (coitado do Darwin) e deve incorporar aspectos lamarckistas (coitadinho do Darwin)? E que somente será anunciada em 2020??? Cáspita, Darwin, assim não dá para se promover uma iminente e eminente mudança paradigmática em Biologia.

Aprendi na universidade que a ciência ABOMINA o vácuo epistêmico. Pergunta causticante deste blogger: Sob qual referencial estão fazendo biologia evolucionária???

Contrariando Dobzhansky, nada em biologia faz sentido a não ser à luz das evidências.

Fui, nem sei por que, cada vez mais convicto que fazer ciência não é tão objetivo e isento assim como diz a Nomenklatura científica. Em que pese a catilinária darwinista, a teoria é uma teoria científica morta há muito tempo: desde 1859!!!